Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2016

A Doutrina Aristotélica do Belo e da Arte segundo Frederick Copleston

Imagem
Aristóteles ensinando Alexandre, o Grande gravura de Charles Laplante Platão censurava a arte precisamente por ser mímesis , ou seja, imitação de coisas fenomênicas, as quais, por seu turno, segundo este mesmo filósofo, são imitações do paradigma das Ideias eternas. Desse modo, a arte torna-se cópia de cópia, aparência de aparência, em que por certo há de desaparecer o verdadeiro. Opõe-se Aristóteles, claramente, a tal modo de entender a arte. Acompanhemos-lhe o pensamento.  I. A BELEZA SEGUNDO ARISTÓTELES • Para o Estagirita, o belo não se confunde com o meramente agradável, razão por que, nos Problemas,[2] contrapõe a atração sexual à seleção estética — não há confundir a “beleza” que só atinge o desejo com a beleza real e objetiva. Mais: na Metafísica[3] chega a dizer que as matemáticas têm certa relação com a beleza, o que afasta totalmente do campo do belo o que simplesmente estimula os sentidos. • Quanto, porém, à distinção entre o belo e o bem, Aristóteles n

Santo Tomás de Aquino fez médico abortista se converter

Imagem
Dr. Stojan Adasevic A insana guerra dos nascidos contra os não-nascidos    NESTE MOMENTO TENEBROSO, em que nossos ministros planejam, na calada da noite, a legalização do aborto em nosso país, convém lembrar a fascinante história do Dr. Stojan Adasevic, que foi, durante anos, o médico que mais realizou abortos em Belgrado, Sérvia: “O segredo do meu sucesso estava no treino dos dedos com frequentes abortos. Fazia uma média de vinte por dia, o meu recorde foram trinta e cinco num só dia”, declarou ele. Ao todo calcula ter realizado, em vinte e seis anos de prática, entre 48 mil e 62 mil abortos(!). Para ele, fetos não eram seres humanos, apenas um amontoado de células sem vida e desprovidas de sensibilidade. Essa terrível realidade começou a mudar quando começou a ter sonhos recorrentes.    Durante muitos anos, ele esteve convencido de que o aborto era uma operação cirúrgica como tantas outras, comparável à extração de um apêndice ou verruga. Era o que ensinavam os manuais: vive

O voto de pobreza

   Fazer voto de pobreza no mundo em que vivemos, é uma decisão muito radical. É para poucos. Principalmente quando a pessoa tem uma grande chance de se tornar um milionário. Porém, tudo neste mundo é transitório, tudo nele passará um dia. Não vale a pena buscar prosperidade financeira.    Por isso, penso que essa foi a decisão de Santo Tomás de Aquino , quando renunciou os bens materiais de seus pais e entrou na Ordem dos Pregadores . Creio que ele quis ser como Jesus, que neste mundo nada teve; a não ser seus pais, que eram pobres financeiramente falando.    Ora, Jesus foi um carpinteiro, profissão esta que hoje no Brasil o salário não passa de R$1.500,00. Entretanto é uma profissão de grande valor, porque até para se dar início à uma construção de um edifício é preciso ter um carpinteiro no local, porque sem ele a obra nem começa, já que é preciso de andaimes, e sem andaimes não tem prédio.    Eu penso que para vivermos bem, não precisamos de muito, pois muito sem Deus não temos na